20/06/2018

Vamos mudar o mundo ou criar outro?

Era uma vez um pé que vivia numa aldeia, onde as pessoas viviam desesperadas, com fome e sem dinheiro. Então partiu à aventura à procura de um lugar melhor em que pudesse viver, onde as pessoas vivessem felizes e em paz.
O mesmo aconteceu com uma mão, mas esta vivia num lugar onde as pessoas eram racistas, egoístas e sobretudo invejosas o que as levava a entrar em conflitos e guerras. Por isto também pretendia encontrar um lugar onde as pessoas vivessem em harmonia e em paz. Então também partiu à aventura.
Ambos viajaram durante muitas horas, muitos dias, muitas semanas e até meses. O lugar que procuravam parecia não existir, pois em todo lado as pessoas viviam a implicar umas com as outras…
Até que num dia de primavera, quando o sol estava alto e brilhante, o céu limpo e as nuvens brancas como a neve, ambos foram a uma fonte beber água e por coincidência encontraram-se. Começaram a falar e o pé perguntou:
-De onde és?
-Sou de uma aldeia, onde as pessoas vivem em total desordem e conflito. Por isso viajei à procura de um lugar melhor, respondeu a mão.
-Que coincidência!! Eu também fiz a mesma a coisa! exclamou o pé
-Então acho que estamos os dois de acordo! O problema é que viajei por todo lado e não encontrei nenhum lugar onde houvesse paz!, disse a mão.
-E eu também não encontrei nada. -afirmou o pé.
E ficaram os dois a pensar o que deveriam fazer. Até que um virou-se para a fonte e pediu um desejo. O outro foi atrás e fez o mesmo.
Como que por milagre, uma voz chamou-os e disse:
-O lugar que vocês procuram esteve sempre debaixo dos vossos narizes, agora o que é preciso é mudá-lo. É preciso transformar o ódio em amor, a guerra em harmonia, e o egoísmo em compaixão. Não vai ser uma tarefa fácil, mas é por isso que aqui estou, para vos guiar.
E assim foi, a partir do ódio, o pé e a mão transformaram-no em algo melhor, em paz e harmonia!
Gustavo R 6ºC

19/06/2018


Riqueza dos afetos 


Testemunho de uma adolescente

Detesto esta fase do “não sei”, do “talvez”, do “pode ser que sim” do “por mim é igual”, do “tu é que sabes”. Às vezes nem eu sei o que quero, logo no momento é, mas passado algum tempo já tenho dúvidas… sinto-me bastante confusa nestas alturas!
A adolescência tem tanto de Bom como de Mau!!!
O Bom é quando nos apaixonamos por exemplo, ou quando alguém nos trata de uma certa forma e nos faz sentir especial… Mas, logo acontece a desilusão. Nesta fase os rapazes não pensam em namoros sérios, só pensam em andar com esta e com aquela… e não se importam ou fingem não se importar com o que sentem. Têm medo de mostrar o que são.
Nós, as raparigas, por outro lado, somos ingénuas e acreditamos nas suas conversinhas e caímos no erro vezes e vezes sem conta, mas nem todas assumimos que as parvoíces dos rapazes nos fragilizam. Eles não pensam que nos magoam quando só querem uma curte e nós queríamos algo mais, queremos sempre algo mais. Eu acho que os rapazes nestas alturas deviam ser uns queridos, mas em vez disso escondem os sentimentos… Dói muito um amor não correspondido, dói mais saber que fomos usados, que fomos só mais uma na lista dele. Força raparigas. Precisamos de força e de um escudo para nos protegermos destes ‘monstros’ destruidores de corações.
Daniela 7ºB