09/04/2013


O Hotel dos Animais Felizes

Texto de:
Maria Inês Soares Gomes
Margarida de Brito Serra Matos
Luís André Justino Teixeira
Diogo Manuel Gomes Ferreira
5ºA


Era uma vez um hotel para animais, onde viviam milhares de espécies incluindo um caracol chamado Ambrósio e um cachorrinho chamado Fofiki.
 Os fundadores do hotel eram 4 meninos de 10 anos: a Margarida, o Manuel, o Luís e a Inês. Eles adoravam animais e por isso fundaram um hotel para animais felizes.
Todos os dias davam aos seus animais comida e bebida numas tigelas muito bonitas com a patinha de cada um registada e tinham a sua casa de banho e quarto próprios. As casas de banho ficavam dentro dos quartos que eram muito grandes; tinham um sofá, uma cama gigante, um jacuzzi, uma televisão e ao fundo de cada quarto havia uma grande casa de banho com banheira, sanita e um bidé.
Todos os dias eles tinham uma rotina. As cadelas tomavam o pequeno-almoço, iam à sala de massagens e ao cabeleireiro, enquanto os cães também tomavam o pequeno-almoço, iam ao ginásio e depois iam tomar um banho de água quente. Portanto tinham uma rotina em cheio!Ao almoço tinham sempre uma boa comida... Os cães, por exemplo, comiam um belo bife de vaca. Todos os animais eram tratados com muito cuidado e também com muito carinho, mas não tinham só direitos, tinham também que cumprir os seus deveres que eram:
- Deitar-se sempre antes das 10 horas (exceto nos dias em que todo o hotel estava em festa);
- Serem eles a fazer a limpeza do seu quarto aos sábados;
- Só comer quando estavam todos presentes no refeitório;
- Não sair do seu quarto antes das 9 horas, pois lá no Hotel moravam animais mais novos (crianças) e idosos.
Nunca ninguém tinha quebrado nenhuma regra e esperavam que isso nunca acontecesse mas um dia o Fofiki descuidou-se e quebrou a regra de não limpar o seu quarto e o Manuel, que era um dos donos que estava de serviço, disse-lhe:     
- Fofiki o que é que te aconteceu para não cumprires as regras? Tu, que és um cão que cumpre sempre as regras, por que razão fizeste isso?
- Peço imensas desculpas… É que eu achei que o meu quarto não estava sujo e não o limpei.
- Mas tu sabes que eu me vou ter que reunir com a Inês, com a Margarida e com o Luís para decidir o que te havemos de fazer. Agora faz favor de limpares o teu espaço em cinco minutos.
- Mas não consigo…
- Não faz mal – disse o Ambrósio que ia a passar – eu ajudo-te!
- Obrigado meu amigo – agradeceu Fofiki. E puseram mãos à obra.
Entretanto, na sala de reuniões, os quatro tratadores conversavam sobre o castigo que iriam dar ao Fofiki.
- Eu acho que um bom castigo para ele era limpar o quarto dos seus companheiros de corredor durante uma semana – disse Inês.
- Concordo contigo Inês! – disseram a Margarida e o Manuel.
- Eu cá não acho que o castigo ideal para o Fofiki seja esse. Acho de deve ser um castigo mas duro.
- Não Luís, não é motivo para tanto. Eu, o Manuel e a Margarida achamos que o castigo ideal é aquele que apresentei há um bocado, pois ele já tratou de limpar o seu quarto.
E lá conseguiram convencer o Luís. A Margarida que era a pessoa que ficou com o cargo de transmitir informações aos animais do Hotel chegou ao pé do Fofiki e disse-lhe:
- Fofiki, o castigo que lhe vamos dar é razoável; é apenas limpar os quartos todos do seu corredor durante um sábado apenas.
Fofiki encarou o seu castigo com felicidade pois sabia que se não fosse nesse Hotel teria um castigo muito pior e o seu castigo serviu de exemplo a todos os animais desse Hotel.
E foi assim a história dos animais felizes.