31/10/2014


    OS VALORES DA VIDA
    Um dia entrei numa loja e vi uma caixa com audácia e prudência, resolvi comprar.
    Fui ter com os meus amigos que estavam no parque. O Artur disse que ninguém subia às árvores como ele. Ele é muito corajoso, mas mesmo assim achei que devia abrir a minha caixa e dar-lhe um pouco de prudência, pois nunca é demais ser cuidadoso. Ficou-me muito agradecido.
    Ao fim do dia fomos para casa, mas como estava a começar a escurecer tive de usar a audácia da minha caixa para mim, porque aquelas ruas eram muito escuras e perigosas de noite.
    Poisei a caixa para ver o que me restava quando vi que a caixa trazia umas amostras de amor,  coragem, lealdade, amizade e esperança.
    Guardei para ocasiões especiais.
    E assim foi. Uma vez ao ir para escola vi uma senhora que tinha o seu gato em cima da árvore, decidi usar a amostra de coragem para subir à árvore.
    Isso deu-me vontade de ter um animal de estimação, e fui falar com os meus pais…fiquei com bastante esperança de ter o animal de estimação que desejava há bastante tempo.
    Os dias foram passando sem nunca mais me lembrar da conversa e do pedido que fiz aos meus pais.
    No dia do meu aniversário, logo pela manhã, à porta do meu quarto estava uma caixa com um bilhete dos meus pais: “feliz aniversário filho. Tem um bom dia. Trata-o com amor e carinho. Esperemos que gostes.”.
    Abri a caixa e … estava lá dentro um cachorrinho!!!
    Fui agradecer de imediato aos meus pais.
    Dei-lhe o nome de “Amiguito”, porque ele é muito meu amigo, leal e obediente.

Paulo Sérgio dos Santos Dias      5º B