05/12/2013

No dia 10 de dezembro (em 1948) foi aprovada pela ONU, a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Aproveitamos esta efeméride, para vos apresentar Malala Yousufzai,  jovem paquistanesa de16 anos, uma lutadora em prole dos direitos humanos.
No século XXI, ainda há pessoas que, em nome de uma  religião negam o direito à educação. São os talibãs, homens barbudos do Paquistão e Afeganistão, que impõem a lei islâmica quando tomam o controlo de uma região. Proíbem as meninas de irem à escola e as mulheres de saírem sozinhas. Malala ignorou esta proibição, indo à escola e denunciando num blogue este sistema opressivo, o que lhe ia custando a vida. O ano passado sobreviveu a um ataque armado, e hoje, completamente recuperada, tornou-se um símbolo do combate a favor da educação para todos. Só a educação pode mudar o mundo, disse Malala, numa assembleia das Nações Unidas. 
Podemos  ler no artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.” e no artigo 26º da referida declaração: “Toda a pessoa tem direito à educação e a educação gratuita...”  Neste caso em particular, Malala, viu-se privada destes direitos toda a sua vida, sentindo necessidade de lutar ativamente pelos mesmos.  Perguntamos: Será que precisamos de nos ver privados destes direitos fundamentais, para lhes dar valor e nos tornarmos ativistas na defesa dos mesmos?
Discursando na Assembleia da Juventude na Organização das Nações Unidas em Nova Iorque quando recebeu o Prémio Sakharov, disse: "Vamos pegar nossos livros e canetas. Eles são as nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo. A educação é a única solução".
Alunas de 11º ano inscritas em EMRC