Direitos Humanos
Estamos a preparar-nos para celebrar o Natal. Tempo em que celebramos um Deus que se faz presente na história da humanidade e nos convida a fazermo-nos também presentes nas vidas dos nossos irmãos.
Uma das formas de nos fazermos presentes na vida dos demais é agirmos com gentileza. Quem não gosta de ser bem tratado? Quem não se sente bem diante de um sorriso verdadeiro? Atitudes de gentileza, carinho, respeito e atenção fazem toda a diferença. As pessoas que agem com gentileza, com respeito e consideração são sempre muito admiradas e fazem com que Deus renasça cada dia.
Gentileza vem da família
Em Roma, gentilis era aquele que pertencia à mesma família ou clã. Estava implícito que entre pessoas unidas por laços do sangue se tratassem com respeito e gentileza. A evolução do conceito de gentil fez com que se tornasse a característica daquele que trata todas as pessoas como se fossem da sua família, da família alargada que é a humanidade. No inglês, a palavragentleman (que surgiu no século (XIII) exprime a ideia de alguém cuja conduta se caracteriza pela boa educação, pelas palavras adequadas, pelas virtudes da convivência, pelos modos cavalheirescos e isso aprende-se na família e depois vive-se no dia a dia, na grande família daqueles que se cruzam connosco. A gentileza revela o amor nas pequenas coisas, e é fruto de um coração atento ao outro.
Eis alguns exemplos de gentileza: ceder o assento às pessoas idosas ou com deficiência; cumprimentar as pessoas com um bom-dia, boa-tarde ou boa-noite; dar prioridade ao carro de outra faixa; elogiar, sempre que possível, os colegas com quem convivemos…
A gentileza de Jesus
Falar de gentileza remete-nos claramente para Jesus Cristo. Durante a sua vida praticou e viveu como ninguém a gentileza: por onde passava atraía as multidões, não porque falava com autoridade e poder, mas principalmente porque se interessava pelas pessoas e as tratava com gentileza, suscitando empatia e sobretudo um forte desejo de estarem junto dele.
in: Audácia dez 2014